A comida é amizade

A comida é amizade 10 Hábitos de mães felizes, Reclamando nossa paixão, propósito e sanidade

Minha mãe ama as pessoas alimentando-as. Ela os abastece com boa comida, geralmente com batatas e molho escuro. O tipo de molho que se tornou uma arte perdida, talvez porque gastemos menos tempo cozinhando, menos tempo aprendendo nossos cortes de carne, menos tempo empurrando alimentos aos entes queridos.
Para muitos de nós mães, alimentar a gente é nossa linguagem de amor. Quando somos intimidados demais para expressar nossos sentimentos, particularmente quando a tristeza envolvida, recorremos a caçarolas. Asse o frango, corte as cenouras e aplique a massa de torta. Estes são os movimentos das mãos de um amigo que deseja acalmar o coração quebrado de uma mãe. E de alguma forma, milagrosamente, eles fazem.
Quando o marido de Lisa, Brett, foi diagnosticado com câncer de pâncreas, a primeira pessoa que ela chamou de Beth. A voz de Lisa estava gelada de choque, lembra Beth. Então, de repente, enquanto falava, ela quebrou e soluçou. Beth podia ouvi-la arrasada, ardendo por ar entre os gritos, e Beth lembra a rápida conclusão que ela desenhou também: "Com dois filhos pequenos, um apenas nove meses e os outros dois anos e meio, eu me perguntava como Lisa iria Faça. E as crianças? Pensei na tristeza dessas crianças pequenas crescendo sem seu pai, mas então senti-me mais sorrateiro por Lisa. Ela era tão jovem. Ninguém, esse jovem, deveria suportar esse tipo de trauma, pensei.
Pouco Lisa percebeu naquele primeiro telefonema o que os próximos dois anos trariam ou o que era uma incrível amiga que ela tinha em Beth. Sendo um bom dez anos de idade, Beth sabia sobre a vida com crianças pequenas e a vida com as mais velhas. Ela conhecia as dificuldades que se deparavam com a amiga para se aventurar em levantar as duas sozinhas. E porque ela tinha antecedentes em medicina, Beth também conhecia a gravidade do diagnóstico de Brett. Ele teria dois anos de idade, ela sabia, mas ela manteve para si mesma.
Quando os últimos dias de Brett chegaram e ele saiu de sua casa pela última vez para ir ao hospital, Lisa não podia deixá-lo ir sozinho. Então ela foi, também. E quem ficou para trás? Beth. Sem ser perguntado, ela simplesmente chegou a sua porta com uma sacola embalada para ficar com as crianças enquanto ela era necessária. Ela literalmente entrou nos sapatos de Lisa e assumiu o lugar onde ela parou, porque isso é o que amigos extraordinários fazem. Ela limpou, ela cozinhou, jogou com as crianças, colocou-as para a soneca e levou-as compras.
"Durante esses últimos dias, fomos muito à loja", lembra Beth, "porque eu estava em um modo de cozinhar sério então. "Eu me senti tão desamparado. Eu queria amar Lisa o melhor que pude, mas palavras, abraços, flores, nada fez isso. Eu nem sei se a comida fez isso, mas eu sei uma coisa, que cozinhar pelo menos nos fez sentir que alguma parte da vida – talvez a tarefa de manter a vida – estava avançando. Tivemos que todos continuarem a avançar. Foi o que as refeições culinárias fizeram por todos nós.