Por que um robô pode substituir seu chefe

Inteligência Artificial pode fornecer melhor liderança do que os humanos?

Recentemente, tem havido discussões sobre as capacidades, limitações e até os perigos da inteligência artificial (IA) no local de trabalho. Sabemos que os robôs e os computadores já substituíram os trabalhadores em uma variedade de tarefas, especialmente em trabalhos de rotina, como fabricação, análise de dados e atendimento ao cliente. A automação pode realizar muitos desses trabalhos com mais rapidez e eficiência do que os humanos. No entanto, tendemos a pensar que os cargos de nível mais alto, como os de supervisores e líderes, são muito complexos ou requerem um “toque humano” e, portanto, têm menos probabilidade de serem substituídos. Mas talvez, no futuro próximo, os gerentes e líderes possam ser os próximos a serem substituídos pela AI. Isso soa rebuscado?

Bem, acabei de terminar uma série de projetos trabalhando com gerentes, profissionais e líderes de recursos humanos, e uma queixa comum é dita sobre os tomadores de decisão de alto escalão a quem essas pessoas relatam. Muitos desses profissionais muito competentes reclamam que seus chefes ignoram ou se recusam a implementar as melhores práticas.

Por exemplo, um engenheiro me disse que seu chefe resistiu à compra de software de design de última geração, embora todos no departamento de engenharia (talvez incluindo o chefe) soubessem que isso levaria a uma maior produtividade e a um trabalho de melhor qualidade, além de economizar. a empresa tem muito dinheiro. Por que a resistência? O chefe não entendia completamente a nova tecnologia e temia perder o controle. Em outro caso, o chefe de um profissional de RH se recusou a usar as melhores práticas para avaliar o desempenho dos trabalhadores, e esse mesmo executivo muitas vezes ignorou o uso de dados prontamente disponíveis e informativos na tomada de decisões. Ainda em outro caso, o chefe de um oficial de conformidade estava aparentemente ameaçado por (ou talvez invejoso das competências do subordinado) e não permitiria que o oficial melhorasse e agilizasse algumas áreas de operação. O que é comum em todos esses exemplos? Os líderes eram tendenciosos e influenciados por suas próprias limitações e inseguranças pessoais. Em suma, eles eram humanos demais!

Como um líder de sistema robótico ou de IA poderia se comportar de maneira diferente e melhor?

O líder da IA ​​não se sentiria inadequado, intimidado ou ameaçado. O líder da IA ​​simplesmente seria alimentado com os dados pertinentes do (s) subordinado (s), analisá-lo e tomar a melhor decisão possível (e, nesses casos, as decisões corretas eram prontamente aparentes). O líder da IA ​​não jogaria jogos políticos e só responderia positivamente às realizações e conquistas de um subordinado. Em suma, o líder da IA ​​se comportaria da maneira que um líder efetivo deveria se comportar – objetivamente, de maneira justa, confiando nos dados e nas melhores práticas.

Isso acontecerá? Os chefes de nível superior serão os próximos a serem substituídos pela automação? Provavelmente não no curto prazo, em parte porque as decisões a serem substituídas serão tomadas por seres humanos.

O que você acha?