Honrando o hino nacional, parado e ajoelhado

Eu sempre defendi o hino nacional. Mas a primeira vez que me lembro de fazer isso não estava nos EUA e não era para o "Star-Spangled Banner". Minha esposa e eu estávamos no Quênia, como Peace Corps Volunteers. O Quénia ganhou sua independência em 1964, um ano antes de chegarmos.

Estávamos no Kisii Cinema, um grande nome para uma vitrine que tinha caixas para assentos e uma folha para uma tela. Quando o hino nacional do Quênia tocava, Lyn e eu nos levantamos e cantamos as palavras em Swahili. Outros não sabiam o que fazer; Alguns ficaram parado, mas ninguém cantou, nem mesmo as palavras inglesas.

Por que o Quénia adotou um hino? O mesmo que qualquer outro país: ter um símbolo unificador em torno do qual todos os cidadãos possam se reunir. A política pode dividir-nos, mas nosso lote comum em um país nos liga. Símbolos, como bandeiras e hinos, nos lembram que somos cidadãos de um país e que nosso bem-estar depende um do outro.

A falta de respeito a esses marcadores nacionais é vista por muitos como deslealdade à margem da traição. Mas para alguns, usar esses símbolos como uma forma de protesto é afirmar os laços comuns. Está fazendo questão de que os ideais nacionais ainda não tenham sido alcançados; que os ideais estão sendo prejudicados pelas ações dos que estão no poder.

Argumentos ou braços de bloqueio durante o hino nacional podem ser ofensivos para alguns. E a mensagem que originalmente deveria transmitir pode se perder nos protestos sobre os protestos. Mas o uso do hino como forma de chamar a atenção para o fosso entre a realidade e o ideal é a confirmação do patriotismo, não a rejeição.

Os símbolos patrióticos são mal utilizados quando representam certos grupos em vez de valores morais. Em uma sociedade democrática, o hino não deve ser um impedimento para os militares ou a polícia, como é dito frequentemente. Em vez disso, o hino precisa nos lembrar nossos valores fundamentais: liberdade e justiça para todos os princípios que sustentam a busca do bem comum.

Quando os responsáveis ​​pela lei são valorizados pelos hinos, não estamos mais a defender valores que inspiram a nossa lealdade, mas para os indivíduos. Aqueles que são heróis também precisam honrar, mas combinar o hino nacional com atos heróicos de alguns diminui o valor real dos símbolos nacionais.