Meu parceiro faz o dinheiro, ele pode controlar como ele é gasto?

Paternidade, finanças e fazer sua família trabalhar em equipe.

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Muitas vezes vejo casais em que um dos parceiros ganha dinheiro enquanto o outro cuida dos filhos. Embora esses papéis tenham mudado lentamente com o tempo, até hoje, é mais comum que o primeiro seja o marido e o segundo a esposa.

Mas, independentemente de quem ganha o dinheiro, a questão ainda permanece: a pessoa que faz isso consegue controlar exclusivamente como ela é gasta?

A resposta óbvia é não. Mas alguns “chefes de família”, se quiserem, cometem o erro de cair na mentalidade de que, uma vez que ganham dinheiro, eles têm o direito de tomar as decisões financeiras. Nesse cenário, a esposa (tipicamente) acaba preenchendo o papel de cuidadora da criança, não é vista como uma contribuinte financeira para outros membros da família e, portanto, é descontada. Por outro lado, a esposa acaba tomando as decisões pelas crianças, fazendo com que o marido se sinta excluído desta vez.

Quando um casal entra nesse ciclo, é importante tentar manter o seguinte em mente.

Use a abordagem comum

Uma abordagem comum das decisões financeiras e da criação dos filhos é ideal tanto para a união familiar quanto para a conexão entre parceiros românticos. Quando os casais estão na mesma página e na mesma linha em termos de gastos, fica claro que eles estão planejando a vida juntos. Tomar decisões como uma família e para sua família, incluindo crianças, deve sempre ser feito com a mesma consideração para cada membro do casal, independentemente de quem ganha o dinheiro; ou mais dinheiro.

O que é mais importante? Como você faz sua família trabalhar em equipe? Ou dinheiro?

Validação e contribuição

Quando os casais caem nessa armadilha de sentir que “controlam” um domínio da família, seja dinheiro ou filhos, ambas as partes acabam não se sentindo validadas ou apreciadas por sua contribuição. Neste caso, em vez de pedir apoio e encorajamento, os parceiros acabam usando a área que dominam, por exemplo, dinheiro, para exercer controle para um aumento de auto-estima a curto prazo. A abordagem mais útil seria ter uma conversa enfocando a base emocional do controle financeiro e os fundamentos emocionais de ser o principal cuidador das crianças. Considerar como cada parceiro se sente, estando limitado a uma área da sua vida familiar, é uma conversa importante a ter.

A terapia emocionalmente focalizada (EFT) é uma dessas abordagens. O livro “Hold Me Tight” da Dra. Sue Johnson é um ótimo ponto de partida.

Conexão emocional é a chave

As pessoas que se sentem próximas e emocionalmente conectadas umas com as outras estão mais propensas a estar abertas a se comprometer e a ouvir as preocupações umas das outras. Portanto, é importante primeiro se aproximar emocionalmente um do outro antes de abordar padrões de comportamento de longa data, como o controle financeiro. Se as emoções não estão na linha de frente de um relacionamento, em termos de expressão e discussão, problemas inevitáveis ​​parecem inevitáveis. É importante comunicar efetivamente a perspectiva de cada pessoa, especialmente em termos de emoções, ao tomar decisões e planos como casal ou família.

Em última análise, é difícil “provar” o ponto de alguém quando uma dinâmica particular está em jogo há muito tempo. É por isso que minha sugestão é sempre focar no vínculo emocional do casal. Se estiver lá, essas conversas serão mais fáceis de começar e será mais fácil começar a alterar esses tipos de padrões.

Necessidades emocionais precisam ser atendidas primeiro. Então, e somente então, pode comprometer ou novos padrões comportamentais emergirem.