Terapia comportamental cognitiva: 7 dicas eficazes

Tratamentos baseados em Evidência que funcionam!

SETE PERLAS PARA TERAPIA DE COMPORTAMENTO COGNITIVO E EFICAZ

A pesquisa provou que, ao identificar nossos pensamentos e pensamentos distorcidos, podemos ter um melhor controle sobre os pensamentos, melhor controle sobre nossos sentimentos. Ter pensamentos ou pensamentos distorcidos não significa que haja algo errado com a gente. Todos nós temos pensamentos e crenças distorcidas em diferentes momentos em nossas vidas. Alguns exemplos de pensamentos distorcidos:

OVER-GENERALIZING: às vezes, podemos ver as coisas como tudo ou nada. Por exemplo, se uma coisa der errado com um projeto, podemos pensar que todo o projeto é uma falha. Ou, se há uma coisa que nos perturba sobre uma pessoa, podemos decidir que não nos importamos com essa pessoa.

LEITURA DA MENTE: Assumimos que sabemos o que alguém está pensando. Podemos nos dizer que alguém pensa que somos "estúpidos" ou que não gosta de nós, embora não haja evidências que apóiem ​​esse pensamento. Isso é chamado de leitura mental.

CATASTROPHIZING: Exageramos como algo "horrível" é ou imaginamos o pior resultado possível. Talvez o nosso chefe queira falar conosco e catastróficos que vamos ser demitidos. Ou, chove em um dos dias de férias e pensamos "isto é o pior que poderia ter acontecido".

FORTUNE TELLING: Pensamos que sabemos com certeza o que vai acontecer. Por exemplo, dizemos a nós mesmos: "Eu sei que não vou conseguir essa promoção" ou "Não conseguirei lidar com essa tarefa".

Além disso, comportamentos ou habilidades específicas são ensinadas, incluindo habilidades sociais, habilidade assertiva, habilidades organizacionais e técnicas de relaxamento. Estes são ensinados durante e entre sessões.

Abaixo, são sete pérolas que vou compartilhar com você que eu achei útil ao longo dos anos em minha prática:

1. DISCUTIR OS OBJECTIVOS DO TRATAMENTO

Durante a fase de avaliação inicial, é importante colaborar nos objetivos de tratamento. Isso ajuda a manter o tratamento focado e produtivo. Sem metas, a terapia pode acabar se concentrando em qualquer problema que esteja chegando naquela semana e pode interferir no progresso dos problemas de apresentação originais. Às vezes, o paciente pode não ser capaz de descrever especificamente um objetivo, exceto um vago "Eu quero estar menos ansioso" ou "Eu quero me sentir mais feliz". Isso está bem no início. No entanto, durante os primeiros dois meses, você deve retornar a essa discussão sobre metas para ver se elas podem ser descritas em termos mais específicos.

Por exemplo, se alguém apresentar depressão, os objetivos podem incluir o seguinte: Encontrar um trabalho mais satisfatório, retornar à faculdade, exercitar-se três vezes por semana, fazer dois novos amigos e parar o uso de maconha.

2. COMEÇA CADA SESSÃO COM AGENDA

Cada sessão deve começar com uma agenda que é discutida colaborativamente entre o terapeuta e o paciente. Mais uma vez, isso ajuda a manter a sessão focada e mais efetiva. A agenda deve incluir o acompanhamento da lição de casa da sessão anterior, um check-in sobre o humor e a semana, superando ou revisando os tópicos e o progresso da sessão anterior e os tópicos relacionados à discussão na sessão atual que está relacionado a um específico objetivo.

3. DISCUTIR ONDE ENDEREÇAR A EDIÇÃO

A maioria dos objetivos de terapia terá vários componentes, incluindo pensamentos, crenças ou comportamentos distorcidos. Assim, durante a sessão, colaborativamente decidir em qual nível atingir os objetivos. Se você está trabalhando em pensamentos distorcidos, é importante induzir o que ocorrem pensamentos ou imagens que levam à angústia, como ansiedade, baixo humor ou bloqueando um determinado comportamento. Se você está trabalhando em certos comportamentos, como habilidades sociais ou problemas de relacionamento, é importante discutir quando as habilidades serão usadas e a probabilidade de as habilidades serão usadas. Outra técnica útil para abordar comportamentos é o papel e a visualização, o que ajuda a praticar as habilidades e abordar quaisquer blocos ou ansiedades em torno do comportamento.

4. USE FLASHCARDS

Os flashcards podem ser usados ​​para lembrar os pontos-chave da sessão ou um mantra que pode ajudar com certos pensamentos ou sentimentos. Se eu estiver trabalhando com um paciente que está lutando com a depressão, vou intitular o flashcard como "Kit de Sobrevivência" e incluirá estratégias para lidar com a depressão, como chegar a um amigo, sair da casa, alcançar para mim, ou cuidar de uma pequena tarefa.

5. PERMANECE FOCALIZADO

No início do tratamento, os objetivos para terapia são discutidos. Às vezes, a sessão de terapia pode dirigir-se em uma direção que não está relacionada com nenhum dos objetivos do tratamento. Isso é apropriado em certos momentos, mas se isso acontecer a cada sessão e durante toda a duração, então pode haver um limite para o progresso da terapia. A estrutura é importante na CBT, mas a flexibilidade também é importante. Este seria um momento para colaborar para discutir se continuar com o desvio ou problema atual que está sendo discutido ou voltar para o que foi discutido na agenda.

6. ASSINAR TRABALHOS DE CASAS

No final de cada sessão, ocorre uma discussão colaborativa sobre tarefas domésticas ou "tarefas de ação" para realizar entre sessões. Uma tarefa de ação pode ser comprar um calendário se uma das questões for gerenciamento de tempo ou gravação de pensamentos e imagens que ocorrem durante períodos estressantes em um caderno para discutir e abordar na próxima sessão. Certifique-se sempre de acompanhar a tarefa de casa ou de ação na próxima sessão ou cria a impressão de que trabalhar em problemas ou metas entre as sessões não é uma parte crucial de melhorar.

7. SOLICITAR FEEDBACK

No final da sessão, pergunte o que aconteceu bem durante a sessão, o que poderia ter melhorado e quais são as principais mensagens de transporte. Isso ajuda a construir a aliança, melhorar as futuras sessões e maximizar o progresso.

A terapia comportamental cognitiva é uma forma extremamente eficaz de terapia, com ou sem medicamentos e é uma excelente maneira de praticar a psiquiatria.

Se eu posso ser de ajuda ou você tem alguma dúvida sobre terapia comportamental cognitiva, ADHD adulto ou medicamentos, não hesite em me enviar um e-mail para [email protected] ou ligue para 212-631-8010.

Bibliografia:

Beck, JS (2011). Terapia cognitivo-comportamental: Fundamentos e além (2ª ed.). Nova York, NY: Guilford Press