Conhecer-me é gostar de mim IV: A Teoria da Consciência "Brasil"

Uma das razões pelas quais eu escrevo este blog é que acho que a maioria das pessoas conhece muito pouco sobre suas próprias mentes. Como resultado, confiamos em nossa psicologia popular para nos dar intuições sobre como pensamos. A psicologia popular é o termo geral para o conjunto geral de crenças que circulam em nossa cultura pelo modo como a mente funciona. Nossa psicologia popular desenha uma série de fontes, incluindo nossas próprias observações sobre ou mentes, mitos populares sobre a mente (como "usamos apenas 10% do nosso cérebro) e os aspectos das teorias psicológicas passadas e presentes que a fizeram em discussão comum ( como elementos da psicologia freudiana que cortam nossas crenças sobre a mente).

Em muitos casos, nossa psicologia popular faz um bom trabalho de nos ajudar a entender a nós mesmos e a outras pessoas, mesmo que tenha algumas imprecisões científicas. Um aspecto da nossa psicologia popular que parece ser extremamente impreciso, no entanto, é a nossa compreensão da relação entre pensamento consciente e inconsciente.

A maioria das pessoas tem o que chamo de "teoria da consciência" do Brasil.

O Brasil com o qual me refiro aqui é o filme de 1985 de Terry Gilliam. Em um ponto do filme, o personagem principal (interpretado por Jonathan Pryce) vai trabalhar em um grande prédio de escritórios. Enquanto ele atravessa o prédio, ele vê atividade movimentada e trabalhadores falantes, muitos seguindo em torno de um chefe executivo ocupado. Finalmente, ele entra em um pequeno escritório com uma mesa. Periodicamente, ele recebe uma nota em um pequeno tubo pneumático e pode enviar suas próprias notas através do mesmo tubo.

Na teoria da consciência do Brasil, nossa mente consciente é Jonathan Pryce à espera de um comunicado do nosso inconsciente através desse tubo pneumático (thwump!). Nosso inconsciente é pensado para ser uma grande massa de trabalhadores ocupados. Esses trabalhadores inconscientes estão constantemente resolvendo problemas para nós e às vezes nos enviando respostas através de nosso próprio tubo pneumático (thwump!) E podemos enviar nossas novas perguntas de volta ao nosso inconsciente da mesma forma (thwump!).

A teoria do Brasil é o que nos permite acreditar que coisas como publicidade subliminar (que eu discuti na minha última publicação) podem ter um impacto tão profundo no nosso comportamento. Afinal, se o nosso inconsciente é uma organização incrivelmente inteligente de trabalhadores, então, talvez a publicidade subliminar envie uma mensagem para o nosso tubo pneumático sem o nosso conhecimento (thwump!). Então, nosso próprio grupo de trabalhadores em nosso inconsciente criará um plano elaborado para nós que nunca autorizamos. Nossos corpos realizarão um plano que foi controlado por alguém ou outra coisa. Isso é um pensamento assustador.

Como as últimas publicações devem deixar claro, porém, nosso inconsciente é muito menos interessante do que pensamos. Nossos comportamentos habituais podem ser realizados de forma automática e sem consciência. Nosso conhecimento pode ser feito um pouco mais ou menos acessível sem nosso conhecimento consciente. Mas, de verdade, é sobre isso. Nós não fazemos qualquer problema complexo, raciocínio ou tomada de decisão, sem pelo menos algum conhecimento consciente do que estamos fazendo. A teoria da consciência do Brasil é interessante, mas é enganosa.

Finalmente, é importante lembrar que, embora o pensamento inconsciente seja menos elaborado do que acreditamos, ainda é uma grande parte da nossa vida cotidiana. Ou seja, a maioria das ações que tomamos são ações habituais. Não temos conhecimento de todas as informações em nosso ambiente que impulsionam nossos comportamentos habituais. Portanto, grande parte de nossa vida diária envolve ações que não envolvem grande parte de nossa consciência. Mas esse é um tópico a ser salvo para outra postagem.