Um ateu em louvor de histórias bíblicas

Gebhardt Fugel, Public Domain
Fonte: Gebhardt Fugel, Public Domain

Aqui está um trecho editado de um editorial de Natal no Berkeley Daily Planet:

Não seria ótimo se amássemos o nosso próximo por causa da metáfora de Jesus, em vez de acreditar que Jesus era produto de um nascimento virgem, poderia caminhar sobre a água e ressuscitou depois que ele morreu?

Afinal, uma vez que somos educados, percebemos que ninguém volta dos mortos exceto nos filmes de terror; Ninguém sobe para o céu, exceto na ficção científica. Nós não teríamos que ser bons por medo de não obter uma recompensa e por medo de que o Papai Noel (mão curta para um Deus do Grande Irmão) esteja nos monitorando quando estamos dormindo e quando estamos acordados. Podemos ser bons por amor de Deus.

Afinal, recebemos a metáfora em novelas e filmes como uma ferramenta de ensino válida. E se nos permitimos banir o duplo padrão para textos seculares versus religiosos, não podemos nós, todos, inclusive ateos e agnósticos, obtermos valor de outras histórias bíblicas?

Por exemplo, a Bíblia diz que Moisés, quando tinha 80 anos, tres vezes subiu ao topo de uma montanha, e então Deus criou os Dez Mandamentos em um bloco de pedra com seu mero dedo. Precisamos acreditar em tudo isso para reconhecer que Os Dez Mandamentos não são uma base ruim para a vida bem liderada?

Os babilônios jogaram o trabalhador Daniel para os leões, mas porque ele era um trabalhador diligente, Deus salvou-o. Precisa que acredite que para derivar a mensagem do conto: valor diligência?

A Bíblia diz que duas mulheres vieram ao rei Salomão alegando ser a mãe de um bebê. Quando Salomão disse que cortaria o bebê ao meio, a mãe de verdade concordou em dar o bebê à outra mulher. Para se lembrar do poder da sabedoria, precisamos acreditar que a história era verdadeira mais do que uma lição que aprendemos de um romance com um protagonista inteligente?

Então, há uma história bíblica que, antes que você "crescesse", lhe ensinou uma lição valiosa? Pode ser hora de, ahem, ressuscitá-lo?

O melhor de Marty Nemko (2ª edição) acabou de ser publicado. Chegue carreira e pessoal treinador Marty Nemko em mnemko@comcast.net.