Se alguém começar essa conversa, 97% das mulheres poderão se abrir.
Ela queria contar a alguém. Alguém.
Mas contar veio com um grande preço. O deveria ter. O que deve fazer. Você não deveria.
E ela simplesmente não conseguia enfrentá-lo.
Nossa pesquisa mostra que 3 de 4 mulheres não podem iniciar a conversa que as leva a compartilhar preocupações sobre sua saúde emocional.
Também aprendemos que, se alguém inicia essa conversa, 97% das mulheres podem se abrir.
Nossa pesquisa mostra que as principais barreiras que impedem as mulheres de expressar suas preocupações, medos e preocupações sobre sua saúde mental são:
- Seu parceiro, amigo ou membro da família disse a eles que as lutas emocionais são “normais” para a gravidez, todo mundo passa por isso, e isso vai passar.
- Eles não sabem o que é “normal” e “não normal” para gravidez.
- Eles querem gerenciar as coisas por conta própria. Eles temem que, se falarem, serão aconselhados a tomar antidepressivos.
- Eles temem que suas preocupações não sejam levadas a sério
- Eles se preocupam em ser visto como uma mãe ruim.
- Eles não querem ser vistos como “deprimidos” ou “ansiosos”.
Fonte: Shutterstock, usado com permissão
Por outro lado, as mulheres compartilharam conosco que há algumas coisas que poderiam ajudá-las a falar:
- Sabendo que outras mulheres também lutam com desafios emocionais na gravidez.
- Sabendo que existe ajuda disponível.
- Ter um ouvinte sensível, carinhoso e interessado.
E – 3 de 4 mulheres grávidas disseram-nos que preferiam iniciar a conversa sobre saúde emocional com o parceiro, amigo ou família do que um médico, uma parteira ou uma enfermeira.
#LetsTalk: o que você pode fazer?
- Torne-se consciente. Problemas de saúde mental são a complicação mais comum da gravidez (13 a 25 por cento). Esperar para iniciar a conversa até o nascimento do bebê é muito pouco, tarde demais.
- Ouço. Sê sensível.
- Comece a conversa. Muitas mulheres estão esperando por aquela porta aberta. Permissão para iniciar a conversa. Facilite para eles. Um bom ponto de partida pode ser: “Você não parece a si mesmo. Você está bem? ”As palavras são muito menos importantes do que“ estender a mão ”no espírito de carinho e compaixão.
- Comece a conversa mais cedo. Um artigo recente do HuffPost comentou sobre #BellLetsTalk não incluindo saúde mental materna. Mas a pesquisa nos últimos anos mostra consistentemente que a ansiedade e a depressão são mais comuns na gravidez do que no pós-parto. Vamos começar a conversa mais cedo!
Referências
Kingston D, Austin MP, Heaman M, et al. Barreiras e facilitadores da triagem de saúde mental na gravidez. J Affect Disord. 2015; 186: 350-357.
Hora de mudar: iniciando a conversa