O Social Media Help ou Hurt Relationships?

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Fonte: NotarYES / Shutterstock

Por que é que alguns casais compartilham e vêem os estados de mídia social uns dos outros, de forma feliz e aberta, enquanto outros acham isso muito difícil? Usamos as mídias sociais para nos conhecer melhor, ou isso apenas alimenta nossas suspeitas?

Há muitas evidências de pesquisa que sugerem que o uso excessivo da Internet por um parceiro em um relacionamento pode afetar negativamente a qualidade do relacionamento. Kerkhof, Finkenauer e Muusses relataram (2011) que, em relacionamentos onde havia um uso exagerado da Internet por um sócio, também havia mais conflitos de parceiros. A razão pode ser devido a um parceiro se sentir excluído pelo excesso de tempo do outro em linha. Ou pode ser que o uso excessivo da Internet possa ser percebido como um gesto de ocultação ou incapacidade de compartilhar.

Um estudo recente de Clayton, Nagurney e Smith (2013) explora se o uso do Facebook pode resultar em resultados de relacionamento negativos. Os pesquisadores formularam a hipótese de que o uso excessivo de Facebook por um parceiro pode prejudicar um relacionamento, resultando em "conflito relacionado ao Facebook".

O estudo mediu:

  1. Utilização do Facebook: com que frequência um indivíduo usava o Facebook e a frequência com que eles visualizavam os perfis de seus amigos.
  2. Conflito relacionado ao Facebook, se o uso do Facebook faz com que as complicações do relacionamento sejam mais prováveis ​​entre parceiros íntimos, examinadas por questões como, "Com que frequência você tem um argumento com seu parceiro como resultado do uso do Facebook ou visualizando os perfis de seus amigos?"
  3. Resultados do Relacionamento Negativo – se o uso do Facebook pode ter um efeito sobre a propensão para a infidelidade ou a dissolução do relacionamento, avaliado com perguntas como, "Você traiu seu parceiro com alguém através do qual você se conectou com o Facebook?"

Os participantes do estudo eram 205 usuários do Facebook, 144 dos quais relataram estar atualmente em um relacionamento romântico. Em consonância com pesquisas anteriores, verificou-se que houve correlação entre o uso do Facebook e os conflitos relacionados ao Facebook. Além disso, descobriu-se que havia um relacionamento entre os conflitos relacionados ao Facebook e os resultados de relacionamento negativos.

O comprimento do relacionamento é um fator?

Clayton, et al (2013) examinaram então o período de tempo que as pessoas em seu estudo tinham estado em um relacionamento. Aqueles que relataram estar em um relacionamento por 36 meses ou menos foram colocados no grupo de relacionamento mais curto; aqueles que estiveram em um relacionamento por mais de 36 meses foram colocados no grupo de relacionamento mais longo. Para o grupo de comprimento mais curto, o uso do Facebook previu o conflito relacionado ao Facebook, que por sua vez previu resultados de relacionamento negativos. Para o grupo de relacionamento de longo prazo, no entanto, não houve correlação entre nenhuma das medidas utilizadas.

O Facebook, então, parece ser uma questão exclusiva para aqueles em relacionamentos mais recentes: as mesmas descobertas não se mantiveram para aqueles em relacionamentos de mais de 3 anos. Somente pessoas que estiveram em relacionamentos por 3 anos ou menos tiveram resultados de relacionamento negativos como resultado de conflitos relacionados ao Facebook.

Um estudo anterior de Elphinston & Noller (2011), que examinou o uso do Facebook por pessoas nas relações, descobriu que o comportamento de vigilância do Facebook por qualquer dos parceiros estava relacionado à insatisfação do relacionamento. Além disso, Tokunaga (2011) observou que as estratégias de vigilância on-line são mais propensas a serem usadas por indivíduos mais jovens, que talvez tenham estado em relacionamentos mais curtos. Embora se possa argumentar que a vigilância do Facebook pode ser usada para conhecer melhor um novo parceiro, também é possível que a vigilância do Facebook possa provocar sentimentos de ciúmes românticos, especialmente quando a informação publicada é ambígua.

No geral, parece que, devido ao fato de que as relações de 3 anos ou menos podem ser subdesenvolvidas até certo ponto, os parceiros experimentam uma maior suspeita como resultado do uso do Facebook do outro. Há outros fatores a considerar, no entanto, como o tipo de personalidade e a auto-estima, que provavelmente também fazem parte do conflito relacionado ao Facebook.

Referências

  • Clayton, RB, Nagurney, A., & Smith, JR (2013) Cheating, Breakup e Divorce: Use Facebook para culpar? Ciberpsicologia, comportamento e redes sociais, 16 (10), 717-720.
  • Elphinston, RA & Noller P. (2011) Tempo para enfrentá-lo! Intrusão no Facebook e as implicações para o ciúme romântico e a satisfação do relacionamento. CyberPsicologia, Comportamento e Redes Sociais, 14, 631-5.
  • Kerkhof P, Finkenauer C, & Muusses LD (2011). As conseqüências relacionais do uso compulsivo da Internet: um estudo longitudinal entre os recém-casados. Human Communication Research, 37, 147-73.
  • Tokunaga, RS (2011) site de redes sociais ou de vigilância social? Compreender o uso da vigilância eletrônica interpessoal em relacionamentos românticos. Computadores em Comportamento Humano, 27,705-13.

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